segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Fotos do peitoral - frontal e perfil

Esse é o meu peitoral. Por causa da gordura localizada, o mamilo fica "pontudo", com sua circunferência achatada, apontando para baixo, com curvatura côncava, marcando a camiseta e fazendo uma "sombra" quando tiro a camiseta sob a luz do sol.

Quando eu contraio o peitoral (fotos de baixo), é possível observar uma sobra de pele dos mamilos, a qual deve ser corrigida com a cirurgia. Interessante observar que, ao sentir frio, os mamilos se contraem e ficam mais rígidos e empinados, ganhando o aspecto que eu busco atingir.  


A minha trajetória e os erros mais comuns

Olá, pessoal. Eu me chamo Luiz, tenho 29 anos e desde a adolescência eu convivo com um problema que atinge muitos homens, mas ainda é pouco falado entre nós: os “peitinhos” masculinos, que surgem do acúmulo de gordura (lipomastia) ou aumento da glândula mamária (ginecomastia) na região do peitoral. 

Geralmente essa disfunção começa na puberdade, entre 12 e 15 anos. Foi nessa época que eu percebi algo estranho nos meus peitos, que passaram a acumular mais gordura que o resto do corpo – na verdade, eu quase não tinha gordura no resto do corpo, já que era (e continuo sendo) magro.

1ª tentativa: MALHAÇÃO

A partir dos 18 anos, eu comecei a malhar como primeira tentativa de combater o problema. Além da academia, eu praticava artes marciais e corria. O meu corpo foi criando definição, o índice de gordura corporal baixou, mas a gordura localizada naquela região teimava em permanecer.

Só quem tem isso sabe do constrangimento para tirar a camiseta num churrasco na piscina, na praia, no parque. Na hora de vestir uma camiseta mais justa. Mesmo pegando pesado na academia e me esforçando mais que os outros, os músculos cresciam e evidenciavam ainda mais a gordura.

2ª tentativa: DIETA

Com vinte e poucos anos, foquei na alimentação. Eu sempre fui magro, tenho 1.80 metro de altura e 70 quilos, em média. Cheguei a baixar minha porcentagem de gordura corporal para 9% (a faixa normal é entre 10% e 20%). A certa altura, eu arrisquei até uma dieta maluca para zerar a porcentagem de gordura no corpo. Com isso, cheguei aos 60 quilos. Obviamente, fiquei desnutrido, fraco, só o pó da rabiola. E os peitinhos persistiam.  

A partir daí eu percebi que os exercícios aeróbicos e as dietas mirabolantes podiam até ajudar, mas para acabar de vez com o problema seria necessário um procedimento mais, digamos, contundente.

Como eu descartei a princípio entrar na faca, busquei clínicas em São Paulo (capital) para tratamentos não invasivos. Foi aí que eu descobri dois tipos: a criolipólise e a lipocavitação.

3ª tentativa: CRIOLIPÓLISE

A criolipólise é o tratamento do momento que “congela” a gordura localizada. Eu fiz avaliações gratuitas em clínicas e liguei para outras. A maioria delas afirmou não realizar o procedimento no peitoral, alegando falta de segurança nessa região.

Uma clínica de estética na região de Moema me ofereceu nove sessões de criolipólise por R$ 900. A promessa era de eliminar 90% do problema. Achei tentador, mas desisti ao ver a má reputação da empresa na internet.

** Aqui vai uma dica: desconfiem sempre de promessas e preços muito baixos. Antes de fechar negócio, pesquise a reputação da empresa em sites como Reclame Aqui e no Facebook.

A última tentativa de fazer a criolipólise foi com um cirurgião plástico que atende na Vila Nova Conceição (zona sul de São Paulo).  Ele transmitiu bastante segurança e profissionalismo, mas o preço da sessão foi desanimador: R$ 3.400, sendo que cada sessão elimina só até 30% da gordura localizada.

4ª tentativa: LIPOCAVITAÇÃO 

Após desistir da criolipólise por causa do preço, eu fechei um pacote de cinco sessões de lipocavitação, procedimento sugerido por uma clínica de estética no Brooklin (zona sul de São Paulo), por R$ 500. A esteticista afirmou que o resultado final seria semelhante à criolipólise.

Eu realizei um total de cinco sessões de lipocavitação. O procedimento é simples e indolor, a esteticista passa no peito um aparelho de ultrassom para romper as células de gordura e você sente no máximo uns choquinhos quase imperceptíveis na pele. O resultado final não me agradou, na verdade eu não vi muita diferença no meu corpo.

5ª tentativa: CIRURGIA 

Minha última sessão de lipocavitação ocorreu no fim do ano passado, e, como não tive os resultados esperados, estabeleci a mim mesmo acabar com esse problema de uma vez por todas. Com isso, tomei coragem para encarar o procedimento cirúrgico.

Como já disse anteriormente, lipomastia e ginecomastia são diferentes.Resumidamente, lipomastia se refere à gordura localizada na região dos mamilos. A pessoa não sente dor, e o procedimento cirúrgico mais usado para corrigi-la é a lipoaspiração localizada com anestesia local.

Já na ginecomastia há um aumento das glândulas mamárias. O homem pode sentir um desconforto na região, como se tivesse um “caroço” embaixo da pele, e um procedimento cirúrgico usado é a incisão na borda inferior da auréola para retirada do tecido fibroso.

O que acontece é que muitos homens (como eu) possuem uma mistura de ambos, ou seja, lipomastia e ginecomastia - a análise foi da cirurgiã plástica com quem estou me comunicando. Nesse caso, a cirurgia inclui tanto a lipoaspiração localizada quanto o corte abaixo do mamilo para retirada da glândula.

Após pesquisas na internet, eu entrei em contato com uma cirurgiã plástica com quem venho mantendo contato frequente. A primeira consulta de avaliação e pré-operatório será no começo de fevereiro. Eu pretendo operar após o carnaval.

Nos próximos posts, postarei fotos do meu peitoral, falarei do pré-operatório, darei todas as informações sobre a cirurgia e do pós operatório. E você, já fez algum desses procedimentos contra lipomastia ou ginecomastia? 


Um abraço!